LIBERDADE, LIBERDADE!
Julgamos com facilidade!
Do alto, talvez, da imaturidade,
Jogamos "pedras", em todas as direções.
Fazemos um 'retrato falado' injusto,
E quem sofre é o justo,
Que nada tem a ver com a nossa infantilidade!
'Jogar pedras' pode ser fraqueza,
Pois, nobreza,
É reconhecer depois, os atos falhos,
E elevar a altos 'galhos',
O pobre mal falado,
Do nosso delírio 'ilhado'
Em nosso ego.
Apontar o dedo, prepotência!
Intelecto à vagar, violência!
Talvez reflexo do nosso próprio eu,
Quem sabe!
A liberdade é uma questão de visão.
E do ponto de partida, o coração,
Sempre inicia-se em nós mesmos.
Ênio Azevedo