A negação do desejo metafísico da bobagem.
Ainda bem que aprendi ter razão não logocêntrica, deste modo, foi fácil esquecer a realidade do passado como ficção, o que existiu não existiu, não deve ser repetido, apenas o desejo metafísico de uma grande bobagem.
Negar a fantasia é fundamental, o que deve ser feito a cada instante, retira-se da alma a imaginação.
Esquecer é o caminho para rejuvenescer, o futuro para ser presente precisa negar o momento como instante.
A representação não foi absolutamente as proposições.
O que devo dizer a realidade não é mais o substrato, como se o cosmo fosse feito de uma nuvem subido ao infinito.
O caminho proposto pelo azul, dar poder a loucura, a mistificação das instituições, o tempo resquício dos sonhos.
Nada disso teve finalidade, ainda bem que passou, hoje a tragetória é sentir o hidrogênio do sol.
A pior coisa, ficar velho, pobre e ser inculto, em um mundo mercadológico, o único medo a recusa testoterônico.
Vender o fundamento a tragédia, imaginando conquistar o paraíso, não se espera nada de quem é essencialmente insignificante.
A história a repetição das fantasias, como se desejasse a reconquista dos sonhos, muito bom olhar e ver a interminabilidade da cor resenhada no espaço.
Então ficar preso as mistificações, acreditar nas representações do desejo de ser cuidado, protegido por meio da ideologização do medo.
Um momento em que o instante não era o tempo, viver significava apenas imaginar a mentira, como forma de substanciar as recordações.
Não se tinha o que pensar, o orgulho feria as proposições, com efeito, muito melhor retirar do desejo a vontade.
O que deve ser refletido, o tempo perdido, o prazer esgotado, o engano propositado, nada além do infinito escuro, frio e desértico.
Ainda bem que esse tempo passou, seria fascinante se não tivesse existido, a vida é sempre a repetição dos sonhos perdidos.
Com efeito, as ressonâncias distantes.
Edjar Dias de Vasconcelos.