A história do Edjar Dias de Vasconcelos da cidade de Itapagipe Minas Gerais.

Nasci na Serra da Moeda, vivi em Douradinho, estudei em escola da roça, meus professores não sabiam regras gramaticais.

Fui para o seminário dos padres Lazaristas em Campina Verde, sofri muito não conseguia aprender os conteudos para continuar estudando no segundo grau.

Padre Geraldo Barbosa o superior dos seminaristas me mandou embora por imaginar que não conseguiria desenvolver cognitivamente.

Era muito jovem eu chorava, padre Felix o diretor do colégio não deixou que fosse mandado embora, contratou professores particulares para me dar aulas, ele mesmo dedicava parte do tempo me ensinando.

Padre Felix foi meu segundo pai, tudo que precisava ele ajudava também economicamente, o Padre Felix me ajudou a vida toda.

Fui estudar Filosofia Puc de Belo Horizonte, formei também em Psicologia, História, era outro Edjar comecei a tirar grandes notas, muitos dez.

Posteriormente, fui fazer o meu noviciado no convento do Caraça, aprendi latim, grego e aramaico, entre outros idiomas, aramaico a língua de Jesus Cristo.

Fui estudar no Rio de Janeiro e Petrópolis, frequentava boas universidades Puc e Federal, em seguida transferido para São Paulo, estudava na faculdade de Teologia da Arquidiocese de São Paulo, também tinha aulas na Puc de São Paulo.

Posteriormente, estudei Filosofia política, pós graduação Universidade do Mackenzie, era simples não ligava para roupas, duas ou três calças, um velho sapato e uma sandália, não era questão de dinheiro, pois o meu convênio médico era caríssimo, os padres pagavam, tinha uma biblioteca particular com livros valiosos muitos eram importados.

Cabelo longo as vezes despenteado, não tinha aparência de seminarista, muitas emoções, por ser bem sucedido nos estudos, chorava de alegria, no término do Bacharelado em Teologia, tive uma grande surpresa, na somatória das notas, o estudante recebe uma avaliação final, registrada no próprio diploma, perdi apenas 0,7 décimos para ficar com dez no Bacharelado.

Nesta época já era tratado como inteligente, no último ano do Bacharelado de Teologia, o Papa João Paulo II mandou Bento 16, ainda cardeal, vir a São Paulo para verificar o currículo da Faculdade de Teologia.

Objetivo o Papa queria saber se o ensinamento teológico correspondia com as exigências do Vaticano, o cardeal quis conversar com alguns seminaristas, fui indicado, após uma conversa com duração de duas horas, o cardeal me agradeceu.

Antes de voltar ao Vaticano Bento 16, então cardeal, reuniu os professores em uma sala, eu estava nesta reunião e ligou para o Papa João Paulo II, disse santidade, os professores e os alunos são geniais, sempre chorando de emoção, pois Bento 16, como cardeal estava também referindo a minha pessoa.

Antes do seminarista ordenar a padre, faz um exame muito difícil denominado de Exame Universa, não era obrigatório fazer o exame, se fosse reprovado não poderia fazer o exame uma segunda vez.

Quatro professores doutores e um superior da banca, todos estudaram na Europa, fizeram 100 perguntas de todas disciplinas, tirei nota dez.

Quando recebi o resultado, fiquei 30 dias chorando, na história da Igreja em dois mil anos de cristianismo poucos conseguiram nota máxima, os Papas não tiraram dez.

Uma festa na entrega dos diplomas, muita gente importante, o cardeal dom Paulo Evaristo Arns prestou uma homenagem a minha pessoa, explicou ao público o significado da nota dez, disse que ele não tinha tirado dez no Exame Universa.

Dom Paulo fez doutorado na melhor universidade de Paris, Sorbonne com nota dez, uma breve história do Edjar Dias de Vasconcelos, Ninguém de Itapagipe conhece a minha história nem mesmo a minha família.

Sou descendente da família Leão, Batista Carneiro várias vezes, Dias da Silva, Machado Vasconcelos, Costa e Silva e da família Bonito. uma honra ser de Itapagipe.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/01/2022
Reeditado em 07/01/2022
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