O amor como delírio do tempo negado.
Tudo é partida, o resto é o nada, motivo pelo qual o passado não tem sentido, recordar é morrer várias vezes.
Buscar a morte quando não há ressurreição, o espírito invenção da linguagem.
Qual a finalidade da inexistência do passado, a negação da fantasia das ilusões, a vida é apenas o presente fundamentado na dialética do instante.
O que passou não tem sentido, é como se não tivesse acontecido, quando termina o momento, nada mais tem significação, a história foi negada.
N a verdade nunca existiram os fatos, apenas desejos ideológicos idiossincráticos.
O importante naquele outro instante, não teve valoração afetiva, a irrealidade foi a realidade.
Como se o fato não tivesse acontecido, a história não tem sujeito, existe apenas a instrumentalização da logocentrização da razão.
Quem vive do passado gosta do viver a própria morte, se não é possível o presente contínuo, pelo fato da não existência do tempo, melhor negar tudo o que aconteceu.
Deste modo, a negação da objetividade como ilusão, mesmo a alma ficando vazia, a insignificação não poderá fazer parte da existência.
A distância do tempo não pode machucar o fundamento da essência da linguagem, neste sentido, a negação é o esquecimento da inexistência do vosso desejo.
Na verdade o fato realmente não aconteceu, a ficção a reprodução da mentira, o vosso delírio foi acreditar no instante perdido na mimetização do passado.
Qual significado da ilusão, o medo de não construir um novo trilho, entretanto, o importante na vida é não viver o delírio cognitivado.
O absurdo é o desejo de cultuar o engodo, a grandeza humana ´consiste em saber negar o que não teve sentido.
Qual o objetivo da loucura, o medo da vida repetir o que não deveria ter acontecido, o tempo é a apenas a efetivação geométrica das fantasias.
Então reflita o princípio de tudo, você nunca existiu, por ser a afirmação da anti matéria, qual o fundamento do seu substrato, o vosso ser desconsiderado.
Imagine o nada o lugar em que tudo começou, você a representação ideológica do vosso passado, efetivado apenas na negação da verdade.
Edjar Dias de Vasconcelos.