A Filosofia como princípio máximo da sabedoria.
Sumir é algo natural disse Sartre, o homem não existe, tudo é transição, a vida simplesmente desaparece, como se antes fosse apenas o vazio, o devir é falso, então Darwin a replicação é verdadeira.
De onde resultou tudo que existe, do princípio da incausalidade, teoria formulada por Edjar, a origem não teve causa, deste modo, não terá futuro.
O mundo apenas uma ficção existencial, refletiu Heidegger, o cosmo ilusão, a existência na perspectiva do tempo, é a inexistência.
Portanto, o ser é tão somente para a morte, motivo pelo qual não existe a vida, a alma uma invenção metafísica.
Você sabe qual é o único problema do homem, os prossímios desceram das árvores, ergueram o pescoço, efetivou a principal revolução morfológica, apenas o sapiens é bípede.
O nascimento da linguagem, deste modo, criaram as ideologias, Freud refletiu a consciência fruto da inconsciência, a razão é dominada pelo instinto.
Derrida o entendimento é logocêntrico, entretanto, não existe referência, tudo que o homem pensa está no cérebro.
O homem é o seu habitat, o meio determina tudo, qual foi a melhor invenção biológica, os dedos das mãos.
Se fosse o porco que tivesse ficado bípede, com a linguagem desenvolvida comeria o homem.
Nietzsche existem apenas interpretações e não fatos, o que é a fenomenologia uma hermeneutica inventada.
A realidade é delírica, o que somos não somos, o que entendemos não compreendemos, Dilthey a interpretação mimetiza com a cultura, a compreensão é produto dela mesma.
O que podemos dizer de tudo isso, Foucault a mais absoluta subjetividade, motivo pelo qual o mundo um grande engodo.
A sapiência foi instrumentalizada, como saber a verdade, tal proposição não faz sentido, pelo fato que a cognição é sempre produto da instrumentalização.
Não há exegese, o que existe é o infinito aberto, sem finalidade, que magnífico é o referido entendimento, estupidez dar alguma significação, pode até ideologizar o sentido, entretanto, o mesmo não é ideologizável.
A única verdade possível o infinito aberto, azul, todavia, ao mesmo tempo escuro.
Haverá um instante que o nada vai acabar, ficará o cosmo sem ser o universo, a ideia distante do vazio.
O infinito inteiro, escuro, frio, cheio de gelo esperando pelo o reinício.
Edjar Dias de Vasconcelos.