O soluço da alma.

Eu não sei despedir, entretanto, a vida é uma eterna partida, não aprendi compreender, tive que e ir sentindo na alma o sorriso perdido.

O silêncio ficou dentro do peito, triste a distância do vosso substrato, a exuberância do seu encantamento.

Sei que não vou esquecer, levarei em meus olhos a magnitude da vossa complacência, ficarão os sinais da sua solicitude, os quais permanecerão em minha exuberante cognição.

Ficará tão somente a doçura da vossa ternura dentro do meu ser, esse tempo será muito longo, imagino que os sonhos não serão aquecidos, entretanto, perdidos nas recordações idiossincráticas.

Deste modo, metafisicamente o meu mundo apofântico.

Tudo que posso dizer, a melodia da vossa canção ficará dentro da minha pessoa, saberei guardar os meus sentimentos.

Apesar de tanto desejo, o amor vai partir, sentirei saudade de outros verões, melhor deste modo, a destinação estava prevista.

Com efeito, melhor assim, perderei o vosso mundo apolínio, os meus olhos saberão chorar, a tristeza será imensa, entretanto, tenho que aceitar o soluço da alma.

Então não terei mais o vosso esplendor, o brilho do encantamento da face do seu rosto, vai também exaurir, perderei o brilho do sol antes da esperança sumir.

O meu sonho jamais foi a vossa partida, ficarei sempre distante te imaginando, por que a sorte foi embora deixando o meu sorriso cheio de saudade.

As lágrimas que caíram dos meus olhos machucaram meus sonhos, o silêncio do medo transformou o corpo ferido, em uma cicatriz perdida em nossas emoções.

Outros dias nascerão, todavia, o seu encantamento, não vai me deixar.

Guardarei para mim, o meu sentimento, saberei escutar o silêncio, enquanto o meu coração conseguir bater.

O silêncio da alma.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/01/2022
Reeditado em 04/01/2022
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