Olhar de luz
Quando fito o horizonte sinto aquela paz
Que me acolhe entre as montanhas
Sigo aquela luz
Não sei ao certo aonde chegar
Só me vejo diante de uma áurea brilhante
Que lumia o meu caminhar
Sinto a paz chegar
Dando-se as mãos
Suavizando a face atenuando as rugas
Que o tempo teima em nos contemplar
Deixo-me envolver por esta luz
Que me abraça o corpo inteiro
Tudo se reluz numa suavidade extrema
E faço reflexões
Dos passos dados uns acertados e outros não
É como fosse um recomeço e tudo se evolui
Não com tristeza, mas com um exatíssimo incomum.
Penso que estou num paraíso de reflexões
E me cogito como é saudoso o viver
Entre erros e acertos deixo aquela luz me levar
A um refúgio que terce ensinamentos
E me conduz a um alegre bem estar.