O delírio das ilusões.
O tempo passa e tudo acaba, como se nada tivesse acontecido, gosto da teoria a negação das negações, deste modo, a existência poderá ser o presente.
Portanto, o futuro não terá existência.
Muito melhor nada ter sentido, o que de fato é uma verdade hermenêutica, o mundo é assim para todo mundo, só você poderá recordar de você, isso já é muito.
Com efeito, por que recordar do passado, se apenas você pode ter esse direito, muito melhor viver o presente, pois a cada instante o momento não será o seu futuro.
Recordar é deixar de existir, então viva o instante, fazendo o tempo ser o que é, este é o meu propósito, nunca fui nada, pelo fato que não serei em nenhum momento do meu ser vivido em cada presente.
Então nada existiu, a vida foi apenas uma ficção, uma metafísica as avessas negando o que seria o futuro.
Deste modo, serei, sendo o que sou, apenas a minha pessoa poderá recordar das ilusões inexistentes, recuso compreender o que não deve ser refletido.
Gosto da ideia do desprezo total, a distância não faz parte do presente, sou o meu cuidador, aquele que pensa por mim e decide como devo ser, negando todas as coisas que jamais foram.
Então pense, reflita, o tamanho das ilusões, como foi bom a realidade ser ficção, assim sendo, o passado nunca existiu.
Melhor o delírio, que as fantasias das ilusões.
Edjar Dias de Vasconcelos.