A fé como instrumentalização da desgraça.

Você acha que não sei o que significa o pobre ter que vender uma galinha, a única que tinha, para poder comprar soda cáustica, em seguida sua família não ter ovos para comer, comendo arroz puro sem farinha.

Qual a razão de comprar a soda cáustica, a única vaca que possuía morreu por falta de pastagem, então o pobre precisava de usar da carne podre para fazer sabão.

Com efeito, o pobre e sua família não tinham leite para tomar, fracos com muita fome sem imunidade morriam de qualquer infecção.

Se o pobre não fizesse o sabão, sua pele suja federia, pois não tinha como tomar banho, muito menos roupa para vestir, a calça velha rasgada era a única salvação.

O pobre para não morrer definitivamente de fome, conseguia pegar dois peixinhos no riacho, entretanto, imaginava ser abençoado por deus.

Com o uso dos agrotóxicos com a água da chuva, os riachos foram destruídos os peixes morreram o organismo do homem pobre, enfraquecido, qualquer gripe só era curada com antibiótico, então o homem pobre sem dinheiro morria de pneumonia.

Os fazendeiros ignorantes na construção das grandes pastagens as árvores do campo cortavam, deste modo, não chovia.

O homem pobre da roça tudo que plantava não colhia, com o aumento da camada de ozônio os pulmões não respiravam, qualquer crise respiratória as pessoas vão a óbito.

Os pobres do campo, reunidos rezavam a virgem Maria, se não chovesse todos ficariam doentes, os padres ignorantes não explicavam que sem as árvores a oração não funciona.

Você acha que não sei a verdadeira historiografia da pobreza, não precisei estudar a Filosofia de Marx, muito menos entender de Nietzsche, Foucault muito chique, aprender grego e latim impossível.

Quando então seminarista Lazarista, estudante de Filosofia da Puc de Belo Horizonte, os padres ensinavam para ser padre, necessário fazer opção pelos pobres, ainda mocinho imaginava que estupidez, não se faz opção pela pobreza, todavia, pela sua superação.

O tempo passou o cristianismo não mudou, pentecostais católicos e crentes, berrando como gado, falando em idiomas inexistentes, sem fazer uso do alfabeto, a religião atrelada a política elegendo políticos neoliberais, cujo o propósito fazer o pobre lamber sabão.

A fé induzindo pobres e miseráveis serem de direita ou extrema direita, gente inteiramente abobada.

Razões pelas quais deixei de ser cristão.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 31/12/2021
Reeditado em 31/12/2021
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