O olhar perplexo das fantasias.
Não quero saber de nenhuma metafísica, não contemplo as fantasias, o meu mundo
das coisas reais.
A minha cognição já superou a linguagem polimatheica.
Deste modo, recuso a hermenêutica, tudo que desejo é saber de alguma melodia.
Se existe algo mais, isso para mim não é importante.
Quero entender das madrugadas como serão os novos sóis, não estou preocupado com a epistemologia.
Tenho o rosto banhado com a energia de hidrogênio, busco a incandescências do novo florescer, todavia, a realidade ainda é apolínia.
Para mim não mais interessa o fundamento da fenomenologia, não tenho necessidade ser exegético.
O meu delírio compreender as coisas do dia a dia, como escureceu o coração, por que os sonhos não transformaram em utopias.
Deste modo, não estou interessando em fundamentar as vossas ideologias.
Sei que a experiência apodítica é compreender por que o gado procura pastagem, entretanto, adora o solo sem grama.
Para entender a lógica das coisas, necessito apenas de uma boa intuição, não preciso de ler jornais, entretanto, tenho que compreender a Filosofia.
Essas coisas que resultam de outros brilhos astrais, não me interessa o fundamento da luz, entretanto, quero o colorido dos vossos olhos.
Tudo que sei dizer da solidão destes rapazes, caminhando por parques assombrados, a noite o cheiro inadequado dos corpos estendidos.
O que posso dizer se é um negro caído, tal qual um branco, com o mesmíssimo DNA, prossímios mitocondriais.
O Tráfico de um canteiro replicado, as ondas das antigas recordações, do início da Física Quântica.
Necessário dizer que a loucura das velhas recomendações, serão a nova canção, a representação interpretativa dos sonhos.
Entretanto, não posso construir alguma teleologia, quero apenas refletir o encantamento contemplativo da vossa luz esculpida no despertar de outros amanheceres.
O meu único dever a transubstanciação do vosso encantamento.
Edjar Dias de Vasconcelos.