A LUA
Estive observando a lua
de um amarelo tão misterioso, encantador!
Ela, embora fascinante,
deixa-me meio nostálgica,
parece nos transportar ao céu.
E as estrelas, parceiras,
ficam a parecer pontinhos
minúsculos e brilhantes a nos acalentar.
Na madrugada, o céu torna-se palco
às estrelas cadentes.
São tantas que, às vezes, fico tonta,
mas me delicio as olhando.
Sentada em uma cadeira,
pareço criança.
Para cada estrela cadente,
faço um pedido.
Vejo que as nuvens são tão suaves,
que parecem não existir.
Torno a olhar a lua,
agora, bem mais distante.
Com seu brilho inebriante,
desperta em mim mil sonhos.
Volto a cama, risonha,
rezo e tento dormir.
Ela permanece, ali,
e seu brilho invade meu quarto.
E, num doce abraço,
despede-se de mim aos pouquinhos,
deixando-me envolta de carinho.
Viro para o lado e adormeço.