POR ENTRE ESPLANADAS E NICHOS!
Correm soltos, sem olheiros!
Vão, vão, vão...
Sorrateiros, naufragados dos... dos... dos...
Falíveis, teatro nos jargões!
Limusines blindadas,
Seus porões!
Noite, dia-a-dia e noite e na noite,
Mais infalível aos leões!
Caatingas em botões,
Florescem belas sem cestas de pães nas
Manhãs frias, secas e longe dos bordões,
Colhendo lírios brancos nos salões!
Foge o gato, foge o cão!
A poeira levanta no sertão, tão... tão... tão...
Cálida... cega a visão!
Norteiam e divisam trapos em sedas
Nobres, sob o teto, em confusões!
Brancas nuvens, céu escuro
Espreitam, em ágeis decisões!
Filigrana...
Tomadas e competições!
Imposições!
Intercala o céu em cores de aquarela,
Chove sobre o mar...
Põe o rio a chorar e,
Sem cantoria,
Foi-se o dia!
Sob as estrelas mirando tudo
Prostra-se o mortal n'um segundo e
Reza... reza... reza... sem pressa
Na espera que aconteça... e amanheça...
O sinal da promessa,
Quiçá!