Plenitude Brava

Em quanto a minha natureza respirar, vou dando cada passo com a epíderme da alma, nesse baile da vida com a terna melodia em mim, com toda plenitude da bravura em cada embalo cotidiano, sinos tocam e desdobram sinas de um povo sofrido, mas os sinais vitais fazem ecoar o grito de indignação na mais alta montanha, a burguesia continua fedendo velho cazuza, tentam nos barrar no baile dessa vida, mas ouso lutar em cada amanhecer, na vida real nem com um beijo a bela adormecida acorda, é preciso tirar a bunda do sofá nos contos de fadas de suas zonas de confortos, e soar os sons dos tambores em cada protesto, fazendo cair as máscaras desses fascistas e rascistas, seguirei escrevendo com todos os instrumentos musicais, contra o mecanismo desse sistema potrificado, com suas piscinas cheias de ratos, e todo fundamentalismo religioso, onde Deus é apenas mais um produto no mercado,

Escritor Socialista Jair Lisboa