Universo entre parêntesis

Meu espelho me compromete tanto quanto meus dilemas , estes últimos são como quimeras com seus arroubos e delírios.

O desamparo irremediável exuma esse pasado que ficou entre parêntesis.

Esse último universo que nos persegue para sempre e como uma falha na eternidade. Nessa escala de delírios ainda temos distrações recorrentes, mais sempre existe alguma brecha, uma surpresa inútil e ferruginosa.

O relâmpago que ilumina esse ódio cego e como uma razão que está sempre em cima do muro, a morte e um verdugo, e nos somos cúmplices da vida .

Agora essa densa distância se confunde com o ócio e a ansiedade, e como um desencontro urgente entre o tédio e o sossego necessário.

Diego Tomasco
Enviado por Diego Tomasco em 14/12/2021
Reeditado em 10/01/2022
Código do texto: T7407404
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