PERDÃO FERIDO

 

A alegria bateu em minha porta,

Saiu cedo logo em seguida,

Não hesitou a esperança chegar,

Enquanto  a tristeza estava lá fora,

Encontrou com a saudade em comunhão

De bens e saíram juntos com a liberdade.

 

O desespero ficou em pânico,

Quando o descontrole pediu calma,

Já havia  perdido a paciência logo

De cara.

O mau humor tomou conta de todos,

Quando a estupidez discutiu com a

Desonestidade que durou longas horas.

 

A intolerância media forças 

Com o preconceito que generalizam tudo,

A falta de educação partiu para cima

Do mau entendido para tirar satisfação,

Como a grosseria já estava no auge

Do tumulto pediu para dá um tempo.

 

O medo tomou conta enquanto a covardia

Levantava os braços em busca de uma 

Passagem livre.

O rancor aguardou a violência se cansar

Para desferir vários golpes.

O perdão todo machucado não aguentou

Os ferimentos e morreu ali mesmo 

Na Frente de todo aquele espetáculo!

 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 13/12/2021
Reeditado em 02/11/2023
Código do texto: T7406545
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