A HISTÓRIA NINGUÉM APAGA
Estão aplaudindo uma palhaçada,
A conta é nossa, sou eu, é ele, é você quem paga,
Discutimos e mergulhamos nessa distração,
Enquanto porcos mergulham em um poço de corrupção,
Será que deixaremos algo para posteridade,
Se continuarmos agindo sem equidade?
Eu não quero saber da sua idade,
Eu não quero saber dos seus conselhos,
E seu discurso, sobre o que é?
Se seu argumento não se sustenta em seu exemplo.
Será que tenho tempo para explicar,
Será que há disposição em entender,
Por que será tão difícil compreender?!
Às vezes tenho dúvida, circo ou hospício?
Mas parece que tudo que importa é um carnaval,
Enquanto sambamos, nossa gente agoniza na avenida,
Nem armas, nem bombas, nem tapas, nem violência,
Quando se corrompe a inocência como se mantem a essência?
Como acessar de todo coletivo a consciência,
De que o civismo, o respeito das diferenças, e a busca do bem coletivo,
Seria o melhor exercício para se alcançar o objetivo,
Mas todos estão perdidos, aplaudindo qualquer coisa,
Chamando de fé as migalhas oferecidas,
Tentando relembrar memorias perdidas,
Ou quem sabe aquelas nunca obtidas,
Para acreditarem e creditarem na mentira de um vazio,
Do que na verdade que se tatua na própria cara,
Estão aplaudindo uma palhaçada
A conta é nossa, sou eu, é ele, é você quem paga,
O futuro nos espera, mas a história ninguém apaga.