Empanados pardos

Arma-te com singela beleza. Desnuda a delicadeza da cela acessa no luar escuro das paredes iluminadas.

Perto do refeitório a comida espera a espreita de um novo amanhecer. Fome margeia os cantos cinzetos de atmosferas.

Raios fulmegantes passam no sonífero sentimento de voar em busca de algo ali perto da morte e longe da vida.

Brancas lentes de olhos raspados e cegos de tanta loucura ao ver temerosos passos assassinos.

Numbria sortida sorte de sabor doce ou amargo. Língua solta e beijos suaves de um desejo insatisfeito.

Rapazes e moças, transgeneros e transexuais libertinados ao efeito do amor. Perante o ser redentor de um sonho.

Escondido e esfomeado sonoro beijo. Parada da amarela metáfora de uma farofa com rapadura e amendoim.

Celibato de um pecado perdido dentro de si. Amoroso amor dentro da galinha de granja e seu ovo frito de manhã.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 13/12/2021
Código do texto: T7405953
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