Empanados pardos
Arma-te com singela beleza. Desnuda a delicadeza da cela acessa no luar escuro das paredes iluminadas.
Perto do refeitório a comida espera a espreita de um novo amanhecer. Fome margeia os cantos cinzetos de atmosferas.
Raios fulmegantes passam no sonífero sentimento de voar em busca de algo ali perto da morte e longe da vida.
Brancas lentes de olhos raspados e cegos de tanta loucura ao ver temerosos passos assassinos.
Numbria sortida sorte de sabor doce ou amargo. Língua solta e beijos suaves de um desejo insatisfeito.
Rapazes e moças, transgeneros e transexuais libertinados ao efeito do amor. Perante o ser redentor de um sonho.
Escondido e esfomeado sonoro beijo. Parada da amarela metáfora de uma farofa com rapadura e amendoim.
Celibato de um pecado perdido dentro de si. Amoroso amor dentro da galinha de granja e seu ovo frito de manhã.