DESTINO
DESTINO
Os fatos bons e ruins
podem nos ocorrer,
porque integram
a senda evolutiva.
O destino assim,
não é um mero acaso
como parece ser.
Mas tem sempre
algum propósito
fruto da força das coisas,
a nos surpreender
a cada instante
de nossa vivência,
nos dois planos existentes.
Quem ignora
o destino, aliena-se
das questões da vida de si
e do próximo. No entanto,
quem o admite, faz-se ciente
dos efeitos bons e ruins
que o fado lhe acarreta.
Não há como se isentar
do destino, porque o existir
espiritual é incessante.
Aceitar e vivenciar
o destino, é ter bom ânimo
para enfrentar os desafios
contínuos do próprio evoluir.
Deus pensa e determina
o destino de todas as coisas,
bem como nos permite
a vivência e definição
do próprio destino.
O destino do corpo,
é desfazer-se no túmulo.
Já o destino do Espírito,
máxime no desencarne,
é voar livre em perispírito
nos espaços astrais.
Sendo assim,
o que é o destino, senão,
os fatos sucessivos
que nos ocorrem, durante
as diversas fases evolutivas;
dos quais, se dele,
não podemos fugir,
entretanto, podemos
filtrar o bom do ruim,
o virtuoso do defeituoso,
pelo bom senso da razão;
a fim de que, o melhor fado,
fruto das ações instantâneas
e surpreendentes,
se acumule na consciência
que evolui, como um depurativo
intelecto-moral,
pleno para ser semeado
pelo Espírito eterno.
Adilson Fontoura