O choro das emoções.
Você sabe quando você tem no olhar o brilho de uma montanha , o sorriso nos lábios, a felicidade um grande sonho, tudo era possível até as recordações.
um grande trovão, as palavras foram assustadoras, como é difícil entender a cognição.
Imaginar, quando não tinha nenhum propósito antagônico, tão somente as proposições dialéticas, como poderia pensar que o fim seria aquele momento.
Um raio saindo do céu, o infinito todo ficou escuro, o cosmo perdeu a tonalidade do azul, o sol não tinha mais hidrogênio, aquele instante era o fim da eternidade.
Como alguém que nunca nasceu, não poderia saber o que significa o afeto, muito menos a dor, tudo muito estranho, as pedras caindo das montanhas.
Deste modo, até o direito de recordar exauriu-se naquele instante, não sendo possível a existência do futuro, o desejo efetivando na vingança.
Como que o destino poderia acontecer deste modo, a tristeza substanciou a alma, o silêncio tomou conta das emoções, o que poderia dizer, tão somente o olhar soçobrado naquele instante.
Foi a despedida de um tempo inexistente, sobrando apenas o choro das emoções.
Edjar Dias de Vasconcelos.