REFLITA

 

"Conselho se fosse bom,

não se dava, vendia"

 

Contudo,

vou arriscar, continue a escrever...

Porque, nós poetas,

se assim, de mim, posso dizer...

Expressamos nossa dor,

alegria e prazer...

 

Quando colocamos tudo para fora...

Nas pontas dos dedos, digitando...

Ou na tinta da caneta que evapora,

numa folha de papel, preto no branco...

E não precisamos corrigir,

rasgar ou embolar e jogar fora...

 

É só seguir,

sempre em frente, desabafando...

Tudo aquilo que nos pesa,

e condensa na alma...

A solidão não existe, pois,

corpo e espirito são distintos no ser...

Um pensa, pondera e dita...

O outro segue a obedecer,

os seus estímulos nervosos...

 

Foi assim que você veio a mim,

e por isso mesmo que estou aqui...

O encanto de escrever o que sentimos,

não nos obriga ao compromisso...

De encantar ou agradar a outrem,

mas nos permite, isto sim...

 

Compartilhar, um pouco de nós mesmos...

Isto tem princípios...

Tem meios...

E se está escrito...

Não tem fim...

 

Bene