Dezembro
Dezembro
Estou disposto ao amor e ao perdão, a alma
e o corpo em harmonia com os espaços físicos e cósmicos,
cheio de desejos fraternos.
A alegria das coisas simples me agarra,
em dezembro.
Enternece-me ver crianças de bocas lambuzadas de chocolate,
brincando na terra.
Janelas abertas.
Árvores enfeitadas.
Momento de repartir o pão e os sonhos.
Embora agnóstico, acho belo os sinos tocando,
anunciando paz e nascimento,
em dezembro
acredito nos homens, em um novo dia e num
Próspero Ano Novo.
Poema do meu livro Todos os Dias são Úteis - Edição do Autor - 2009 - Esgotado, que ora republico.