MÃOS...
Aquelas mãos que antes me tocavam suavemente;
mãos que encaixavam perfeitamente nas minhas;
mãos que faziam o melhor cafuné do mundo;
são as mesmas mãos que, hoje, fazem-me chorar.
Quem diria que essas
seriam capazes de tanta dor e sofrimento?
Perguntava a mim mesma.
Sem respostas; porém, insistia.
Confusa e com medo, abaixava a cabeça;
ainda não sabia a gravidade do que estava acontecendo.
Pressentimentos tentaram me alertar;
no entanto, eu os ignorei!