Utopia!
Sou
um desajuste poético
que nasceu;
um desequilíbrio
entre expectativas
e realidades...
Sou a casca
que reveste a alma.
E aí, ao perceber a dureza do mundo,
ao perceber fraquezas do mundo,
ao perceber franquezas do mundo,
construí meu personagem. Utopia!
Sou, a Utopia!
Defini hábitos,
vestes,
falas.
Num palco a tanto montado, interpreto.
Sou o que esperam de mim...
e desespero,
enquanto espero, renascer.
A vida é uma letra
que compomos
para viver.