Abra-se
Minhas dores não são alheias aos Teus olhos
Nas Tuas mãos está o segredo da minha vida
Mesmo quando meu copo já cheio, transborda
Me traz de volta
ao lugar
certo
Meu espírito quebrantado e abatido
Minhas palavras cheias de vontade
Meu físico, que está corrompido demais
para compreender
o grito
do meu
coração
Meu anseio por mais, me leva a melancolia da vida
Sou como uma voz que clama no deserto
"Eu não sou daqui"
Quando olho meu irmão
sem esperança
sem paciência
sem confiança
sem transparência
Me transbordo em agonia
Minhas dores não são alheias aos Teus olhos
Dói e sufoca
Me encontro contigo e tudo muda
Tudo muda
Porque não estou sozinha
A luz me visitou
Clareou e me fez dançar
me sentei, e olhei
ainda há muito para mudar
EFATÁ