O OLHAR DO TEMPO
Nasci… e o tempo ali,
espiando a gente.
Cresci… crescendo
entre “coisas ingentes”*
e o tempo ali,
espiando a gente.
Passei… sorrindo,
gemente a viver
e o tempo ali,
espiando a gente.
O vetusto tempo
espia tudo que passa
e cria a ilusão
das horas na gente.
(* Fragmento do poema “PATATI PATATÁ” do grande poeta baiano, Antônio Brasileiro. Esse poema teve como inspiração o tema de uma palestra do Pathwork, “A relação do homem com o tempo”, que me foi apresentado pela amiga Patrícia Azevedo)