A MORTE TUDO IGUALA

No termo final à vida,

Um terrível golpe no orgulho,

Lição dolorosa, dura,

Desmascara o entulho

Da hipocrisia do preconceituoso!

Na morte, tudo se iguala.

E os tesouros juntados avaramente

Aqui na terra,

Uma verdade encerra:

Tudo besteira!

Cai na comum vala

Da inutilidade,

Por não os poder levar

Para o túmulo.

Ao mesmo patamar,

Toda gente, se ajusta,

À custa

Do que plantou na vida.

Seguem o mesmo rumo

À hora derradeira

Da despedida,

Tantos mulheres de vida fácil,

Lebiscas, homossexuais,

Transsexuais, LGBTS, heteros;

Mulheres, homens --

Todos os generos da raça humana:

Brancos, mulatos,

Negros e índios, pobres,

E ricos, plebeus e nobres ,

Todos partem iguais

Quando baixam à sepultura!

JUCKLIN CELESTINO FILHO
Enviado por JUCKLIN CELESTINO FILHO em 03/11/2021
Reeditado em 04/11/2021
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