A MORTE TUDO IGUALA
No termo final à vida,
Um terrível golpe no orgulho,
Lição dolorosa, dura,
Desmascara o entulho
Da hipocrisia do preconceituoso!
Na morte, tudo se iguala.
E os tesouros juntados avaramente
Aqui na terra,
Uma verdade encerra:
Tudo besteira!
Cai na comum vala
Da inutilidade,
Por não os poder levar
Para o túmulo.
Ao mesmo patamar,
Toda gente, se ajusta,
À custa
Do que plantou na vida.
Seguem o mesmo rumo
À hora derradeira
Da despedida,
Tantos mulheres de vida fácil,
Lebiscas, homossexuais,
Transsexuais, LGBTS, heteros;
Mulheres, homens --
Todos os generos da raça humana:
Brancos, mulatos,
Negros e índios, pobres,
E ricos, plebeus e nobres ,
Todos partem iguais
Quando baixam à sepultura!