XÍCARA DE CAFÉ

A rua está deserta

O palco está tristonho

Na beira do caminho

O artista traduz o roteiro...

Ah! Vida que segue as estreitas

Trazendo risos e choros

Na cadeira descansa os pés

Passando as escritas da cena

Num gole de café

Deixando essência rolar aos ventos

Surge a doce magia

Cantada a beira da estrada

O teatro chora com as cortinas

O assento cativas o olhar...

Chorando ficam os olhos

Vendo o tempo passar

Nada mais é frio

Nada intimida a alma artista

Quando o frio corta a pele

Fecha a cortina para chorar.

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 01/11/2021
Código do texto: T7375912
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