AO DESCER AS ÁGUAS
Ao mergulhar na garganta do ego
Nos deparamos com o egoísmo
E damos de cara com a escuridão
De vez em quando nos cobiça a alma
Navegamos no mar de ilusões
Arrastados pelas manhãs iluminadas
Transferidas no painel das palavras
Que por tempo nos tira o chão
Mergulhamos sem saber do eco
No poço pedimos água cristalina
Sem saber que no fundo teria limo
Trincando no profundo a salobra de mim
Assim canta a garganta no obscuro da vida!