AO DESCER AS ÁGUAS

Ao mergulhar na garganta do ego

Nos deparamos com o egoísmo

E damos de cara com a escuridão

De vez em quando nos cobiça a alma

Navegamos no mar de ilusões

Arrastados pelas manhãs iluminadas

Transferidas no painel das palavras

Que por tempo nos tira o chão

Mergulhamos sem saber do eco

No poço pedimos água cristalina

Sem saber que no fundo teria limo

Trincando no profundo a salobra de mim

Assim canta a garganta no obscuro da vida!

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 29/10/2021
Código do texto: T7374252
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