Fé, Esperança e Amor
Fé, Esperança e Amor
Não é justo que um filho de Deus
Tenha a alma à mercê da tristeza
Cabeça baixa, com a fé perdida
Refém de um mundo de cinza frieza
Entregue à sorte a própria vida
Não deixe sua alma ficar triste
Perceba o universo em seu ser
E ainda que escuro o coração
O Criador pôs em seu viver
Luzes que vencem escuridão
Não deixe que lhe baixem a cabeça
Perceba toda sua dignidade
Dom de Deus às suas criaturas
Caminhe então para sua verdade
De peito aberto enfrente as agruras
Não perca jamais a sua fé
Resgate nela a sua coragem
Por ela se percebe o amor do Pai
Que ampara nesta vida viagem
Aquele que decide e se vai
Acredite, o céu agora cinza
É prenúncio de água que lava
Água sagrada que molha a terra
Alegra quem outrora chorava
Esperança que no peito encerra
Se apesar de tudo o frio chegar
Penetrando, envolvendo seu mundo
Você não estará tão só, confie
Encontre no seu ser mais profundo
O calor, O amor que enfim te alivie
Divino de Paula