Auto de fé, uma sandice...
Em 09 de outubro 1861
Queimaram-se
Livros
A intolerância
Aliada à ignorância
E o desejo de dominação
Revelaram a nebulosidade do ser humano
De lá pra cá tantos “autos" insanos “queimaram” Vidas...
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Som de fogo crepitando (ouça)
O Auto de fé era a cerimônia em que os réus eram obrigados a participar, antes de sua condenação. Era iniciado com um sermão e, logo depois, os réus tinham que pedir perdão por seus crimes sem direito à defesa. Em seguida, caminhavam em direção a um pátio, ladeados por expectadores de todas as partes do reino. Primeiro iam os réus que se salvaram da fogueira. Em suas roupas havia a pintura de uma chama de cabeça para baixo. Depois iam os réus condenados à fogueira. A pintura era de uma chama de ponta para cima (ilustrando o que lhes esperava). Por último iam os ditos hereges, réus que não aceitaram a salvação de suas almas ou que, por conta da gravidade de seus crimes, não receberam o perdão. Em suas vestes havia ilustrações de chamas, cobras e demônios. A cerimônia se encerrava nas chamas da fogueira. Os expectadores, em sua maioria, vibravam.
No ano de 2000, o papa João Paulo II, líder máximo da Igreja na época, pediu perdão por vários crimes cometidos pela instituição, inclusive a Santa Inquisição. (JúNIOR, Demercino José Silva. "O Auto de fé "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-auto-fe.htm. Acesso em 10 de outubro de 2021.)
No ano de 2000, o papa João Paulo II, líder máximo da Igreja na época, pediu perdão por vários crimes cometidos pela instituição, inclusive a Santa Inquisição. (JúNIOR, Demercino José Silva. "O Auto de fé "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/o-auto-fe.htm. Acesso em 10 de outubro de 2021.)
Frase
Quanto de inquisidor há em cada um de nós?
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