GRAMATICANDO

Somos nós, indubitavelmente, eu e vocês, seres, singulares e plurais.
Simples, e simplórios, e genenoros, bons, e maus, gêneros, cromossomos...

Ímpares, e céticos, crentes, e anfibológicos, sonhadores,e seres humanos!
Concretos, e abstratos, amor, ódio, pretos e brancos a se definir nos gens,
Caracterizando-nos...,e  nomeando-nos, ratificando..., e retirando rótulos!
Às vezes pessoais, e possessivos, indefinidos, a dar essas demonstrações...
Que a busca abusiva pelo ter, fere os seres ordinais, cardinais que somos.
A nos revelar o subjetivo e o concreto, o abstrato, o simples, o composto.
A nos mostrar nas qualidades, e defeitos, pelo primitivo, e pelo derivado...
E, a morfologia, ao estudar as classes gramaticais, também nos observa.

 

E as teses, que validam..., as lídimas hipóteses de esperanças em nossas vidas
Nos vê, gramaticando, nos nossos monólogos e tentando fugir de nossas ilhas,

Existencias, chorando, e cantando, amando, sorrindo, mediante as ações...
Exteriorizando nossas surpresas,  hesitações, as alegrias, os sentimentos...
A acrescentar pelas características e intensificando pelos nossos sentidos.
Ao modificar o sentido do verbo revelam as minhas e suas circunstâncias,
Nessas  íntimas relações intrínsecas entre o que são advérbios e adjetivos
Esses seres ambíguos ao mesmo tempo categórico por vezes são juiciosos,
Reflexos, aos alcances, entendimentos, do que seja definido, e indefinido!

Identificando-nos, pelas, diversas subordinações, essenciais, e acidentais.
 

Linguística aplicadíssima a exprimir, nos CEPS e nos CPFS, os numerais.
Pois, as frases que dão sentido as histórias de nossas vidas são narrativas,
Essenciais, e podemos construir as nossas pontes ou levantarmos paredes...
Ao dizermos de como são lindos esses olhos de quem ama gramaticamos.
E tudo isso não pode simplesmente seguir num rumo de outras trajetórias,
Em nome das inversões dos valores, e dos modismos, que a tudo abrevia,
A deturpar a gramática, e é como, se escrevessemos, você com cecidilha!
Visto que, esse modismo,vozes, na Lingua Portuguesa são ilhas caricatas,
E não vê, a Constituição, dizer, que somos pessoas sinônimas, antônimas
A abrir, as diversas portas, das vitrines, onde se expõe os seres humanos.
Albérico Silva

AlbéricoCarvalho
Enviado por AlbéricoCarvalho em 10/10/2021
Reeditado em 09/11/2021
Código do texto: T7360225
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