Amores e desatinos
Eflúvios de ternura espargindo por aí,
entre luzes frouxas e desatinos,
amanhecendo nesse quarto entre fogueiras,
trazendo aromas inebriantes do teu corpo.
Bafejo da primavera no meu jardim.
Voluptuosos encantos nessa mirada,
ofertando-me paixões, entre langores.
Afeição serena e suplicante, abrasando-me.
Finda esse dia de ternuras e odores.
Outra noite se anuncia plena e voraz.
Essa paixão é desmedida, não tem porto,
nutrida por teus lábios, eu desatino.
Novas formas de amar me devoram.
Suspiros abafados entre beijos intensos.
Seduções intensas entre rumorejos...
Exultantes alvoroços nesse leito insano.