PÔ! EMA!
PÔ! EMA!
Carlos Roberto Martins de Souza
A saga de Boçal Naro nesta pandemia
É digna de produção de filme pastelão
A madame Cloroquina ela não sabia
Que com a ema não rolava exibição
Aquele encontro hilário no gramado
Onde nobre ema deu todas as cartas
Deixou o presidente muito enrolado
Deu vexame e ficou vendo lagartas
Bozonaro com a Cloroquina na mão
Achou que iria arrasar em cima da ave
Mas a ema surpreendeu o Capetão
Disse da situação eu tenho a chave
Boçal foi bicado pela ema enfurecida
A manchete na TV a ave passa bem
Vai tomar vacina antirrábica! precavida
Já o jumento ferido só pensa no além
Quem a ema fere com ema ser ferido
Tomou a bicada e fez o sinal da cruz
Depois daquele hilário fato ocorrido
Mandou o presidente tomar no SUS
Pô ema não faça eu passar vergonha
Eu sou Boçal Comandante do curral
Meu chapa você é um belo pamonha
Não tenho medo da sua cara de mau
A Cloroquina questionada sobre o fato
Foi objetiva eu não gostei do episódio
Me pegaram para salvar um mandato
De um sujeito irado e cheio de ódio
A série trilogia "Senhor dos Quartéis"
Com o trio Boçal Naro Cloroquina ema
Vai ser uma saga de cenas muito cruéis
Em breve vai estar na tela de cinema
A vida é memo assim na nossa política
Uma hora você é toalha felpuda desejada
Na outra é pano de chão leva crítica
Boçal Naro me usou na sua trapalhada
Ema! Ema! Ema! O Brasil e seu dilema
Ema! Ema! Ema! A mentira é seu lema
Ema! Ema! Ema! Bolsonaro é o problema
E a nossa ema é a heroína do poema