Efêmero
Sibilando o vento esta pelo ar
Olhando-me querendo chegar
Trazendo consigo o abraço apertado
Sabe-se lá de quem o abraço é
Será de quem é na partida
Ou de quem atrás ficou
Nesta vida uns se vão outros ficam.
Ficam por não ter para aonde ir
Os que se vão querem aventuras viver
Será certo este ir e vir?
Sem nada sem nunca encontrar?
Tudo que se sabe que prosseguir é preciso
Andar pelo mundo a esmo como a navegar
Tendo a certeza que o vento
Forma ondas em alto mar.
Será o viver um sopro de vento?
Ou como o raio ao cortar o céu
Tudo é tão efêmero...
Como o próprio vento.
Lucimar Alves
INTERAÇÕES
Jacó Filho
Ciclos começam e morre,
Mas a gente se apega,
E às vezes se entrega,
Ao fim nada nos socorre...
(Jacó Filho)