Efêmero

Sibilando o vento esta pelo ar

Olhando-me querendo chegar

Trazendo consigo o abraço apertado

Sabe-se lá de quem o abraço é

Será de quem é na partida

Ou de quem atrás ficou

Nesta vida uns se vão outros ficam.

Ficam por não ter para aonde ir

Os que se vão querem aventuras viver

Será certo este ir e vir?

Sem nada sem nunca encontrar?

Tudo que se sabe que prosseguir é preciso

Andar pelo mundo a esmo como a navegar

Tendo a certeza que o vento

Forma ondas em alto mar.

Será o viver um sopro de vento?

Ou como o raio ao cortar o céu

Tudo é tão efêmero...

Como o próprio vento.

Lucimar Alves

INTERAÇÕES

Jacó Filho

Ciclos começam e morre,

Mas a gente se apega,

E às vezes se entrega,

Ao fim nada nos socorre...

(Jacó Filho)

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 27/09/2021
Reeditado em 08/10/2021
Código do texto: T7351343
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.