SOB O SIGNO DO MEDO

Hoje,

me transformei nesse ser

que nem sei se sou

aquele que vai saber

dos dogmas do futuro

ou se serei o Fantasma da Ópera

a viver no escuro...

O que me leva para frente é a ciência

e não os pergaminhos compilados;

as descobertas e as experiências

mais valiosas, do que sonhos passados...

Deixamos nas mãos de certos homens

a condução de raças e continentes;

que nos levaram à miséria e à fome,

à milhares de mortos, milhares de entes...

Não estarei aqui quando o passado passar,

a ciência haverá de nos conduzir, ilesos;

por enquanto ainda esperam que se abra o mar,

ainda estamos sob o signo obscurantista,

era de inoperância mental, signo do medo...