Desesperança

Sentado na janela

Observando o sol poente

Vejo a humanidade caminhando

Solitária e doente

Sob um prisma de ilusão e fantasia

Perdem-se o encanto, o amor e a magia

Depois de tudo que vivi

Eu tentei ficar

Mas desisti

Às vezes o preço é alto

E cobra nossa paz

Nem sempre uma relação

Consiste em ser um bom rapaz

Ego é um calabouço

Que aprisiona a liberdade

Une o desinteresse

Com a falta de vontade

O céu está cinzento

E de dia enxergo a Lua

Difícil é encontrar alguém

Que esteja disposta a ser sua

Não por posse, nem por propriedade

Mas dedicar-se com afinco

E caminhar ao lado em verdade

Faço conjecturas

Escrevo versos ao vento

Crio viaturas

Que prendem palavras no pensamento

Espero de porta aberta, quem aberta for

Embora não tenha grandes expectativas

Sobre o que chamam de amor

Cristian Arantes
Enviado por Cristian Arantes em 12/09/2021
Código do texto: T7340667
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