O que só o tempo revela
Ninguém é hoje, o mesmo que foi ontem
A mudança é por lógica uma constante
Verdade provada em teorema
Quem tenta mantem-se a salvo do querer é errante,
Se enganando e aprisionando a velho esquema
Por trás de toda dúvida do querer, vive um dilema
Dentro de todo amor, vive uma dor,
que deixa marca, seu edema
Seja o amor vivido ou retraído,
Expandido ou reprimido, imortalizado em um poema.
O amor usa seu corpo, mas tem vida própria,
Tem sua fauna sua flora, verdadeiro ecossistema
Garras e espinhos marcam a alma, com ranhuras e fissuras
Como no papel se marca o grafema.
Nem todo grande amor é um romance,
Mas sem dúvida é um clássico do cinema,
Tem seu elenco, seu cenário, seu enredo e próprio tema.
O amor tem no querer seu súdito, mas também seu lema,
O querer tem no desejo seu Amo,
Por ele trava batalhas, carrega seu estandarte, seu emblema.
O amor sem o querer, é como uma pedra preciosa sem a gema
Vazio, oco, estéril, digno de pena
Talvez essa seja a razão,
De não se caber mais onde era a sua medida até então,
Fingir, já será em vão
Foi flechado pelo capricho do querer
E amor provido de querer, é o chamam de paixão
Ah, lembro do frio na barriga que traz o querer
Nos faz arriscar sem saber
Não se compreender
Agir por impulso, movido a adrenalina e prazer
Quem ainda não experimentou, precisa correr
O tempo passa, e triste demais seria morrer sem isso viver
Tal qual um tronco centenário se conta a idade pelos anéis
A maturidade de um coração, se conta por sorte ou revés
É o que o tempo nos revela através
Hoje, não és mais como ontem
e amanhã não serás mais quem és.
O querer te dá asas para seguir com o vento e ir além
O amor te faz maior do que era antes, e o antigo espaço já não o detém
Essa é a razão de não caber mais meu bem:
O amor tem um velho costume, faz vítima sem guardar refém
Não há quem fique impune,
Ninguém vive um amor, sem se tornar outro alguém!
Ninguém é hoje, o mesmo que foi ontem
A mudança é por lógica uma constante
Verdade provada em teorema
Quem tenta mantem-se a salvo do querer é errante,
Se enganando e aprisionando a velho esquema
Por trás de toda dúvida do querer, vive um dilema
Dentro de todo amor, vive uma dor,
que deixa marca, seu edema
Seja o amor vivido ou retraído,
Expandido ou reprimido, imortalizado em um poema.
O amor usa seu corpo, mas tem vida própria,
Tem sua fauna sua flora, verdadeiro ecossistema
Garras e espinhos marcam a alma, com ranhuras e fissuras
Como no papel se marca o grafema.
Nem todo grande amor é um romance,
Mas sem dúvida é um clássico do cinema,
Tem seu elenco, seu cenário, seu enredo e próprio tema.
O amor tem no querer seu súdito, mas também seu lema,
O querer tem no desejo seu Amo,
Por ele trava batalhas, carrega seu estandarte, seu emblema.
O amor sem o querer, é como uma pedra preciosa sem a gema
Vazio, oco, estéril, digno de pena
Talvez essa seja a razão,
De não se caber mais onde era a sua medida até então,
Fingir, já será em vão
Foi flechado pelo capricho do querer
E amor provido de querer, é o chamam de paixão
Ah, lembro do frio na barriga que traz o querer
Nos faz arriscar sem saber
Não se compreender
Agir por impulso, movido a adrenalina e prazer
Quem ainda não experimentou, precisa correr
O tempo passa, e triste demais seria morrer sem isso viver
Tal qual um tronco centenário se conta a idade pelos anéis
A maturidade de um coração, se conta por sorte ou revés
É o que o tempo nos revela através
Hoje, não és mais como ontem
e amanhã não serás mais quem és.
O querer te dá asas para seguir com o vento e ir além
O amor te faz maior do que era antes, e o antigo espaço já não o detém
Essa é a razão de não caber mais meu bem:
O amor tem um velho costume, faz vítima sem guardar refém
Não há quem fique impune,
Ninguém vive um amor, sem se tornar outro alguém!