Por Definição
Meu uniforme não me define
Meu corpo não me limita ou oprime
Minha farda conta minha trajetória
Mas não representa meu fracasso ou minha vitória
Meu corpo é só o local onde a minha consciência habita
Sabendo que a pessoa não é o que veste, e sim o que sonha e acredita
Use crachá, mesmo que não te represente
O status não está no plástico e sim na sua mente
Em uma sociedade de catálogo, não basta ser, tem que parecer
Então esconde-se o que é, para mostrar o que os outros querem ver
Não desejo ser modelo, exemplo ou talento proeminente
Desejo ser o que o corpo pede, a cabeça pensa e o que o coração sente.
Se te dedico meu apreço
Onde tudo tem um preço
Te digo que não sou o que pareço
E só por isso me aborreço
Meu corpo nesse momento, é minha linha, só a borda
É a fração visível
Do que do meu inconsciente transborda
De um querer indescritível
De que a vida seja incrível
Mas também de um medo tangível
Imposto por um mundo terrível
Da obrigação de ser infalível
Mesmo sabendo que é impossível
A pele que habito não me classifica,
Não caibo no padrão
Minha conta não me quantifica
Disso não faço questão
Meu diploma, para a vida não me qualifica
Sou a soma de tudo o que vivi e vocês saberão
Sou a certeza viva de que o tempo passa, mas que o belo fica
E por isso me aceito em meu defeito, e já não peço perdão!
Meu uniforme não me define
Meu corpo não me limita ou oprime
Minha farda conta minha trajetória
Mas não representa meu fracasso ou minha vitória
Meu corpo é só o local onde a minha consciência habita
Sabendo que a pessoa não é o que veste, e sim o que sonha e acredita
Use crachá, mesmo que não te represente
O status não está no plástico e sim na sua mente
Em uma sociedade de catálogo, não basta ser, tem que parecer
Então esconde-se o que é, para mostrar o que os outros querem ver
Não desejo ser modelo, exemplo ou talento proeminente
Desejo ser o que o corpo pede, a cabeça pensa e o que o coração sente.
Se te dedico meu apreço
Onde tudo tem um preço
Te digo que não sou o que pareço
E só por isso me aborreço
Meu corpo nesse momento, é minha linha, só a borda
É a fração visível
Do que do meu inconsciente transborda
De um querer indescritível
De que a vida seja incrível
Mas também de um medo tangível
Imposto por um mundo terrível
Da obrigação de ser infalível
Mesmo sabendo que é impossível
A pele que habito não me classifica,
Não caibo no padrão
Minha conta não me quantifica
Disso não faço questão
Meu diploma, para a vida não me qualifica
Sou a soma de tudo o que vivi e vocês saberão
Sou a certeza viva de que o tempo passa, mas que o belo fica
E por isso me aceito em meu defeito, e já não peço perdão!