[Ciumatizando...]
Mergulhei em considerações
Buscando compreender
As causas do ciúme
Eis que elas aparecem
Na falta do amor
Próprio...
Ufaaaa! Que problemão!
Lembrei da Rainha de Copas – “Corte-lhe a cabeça!”
Considerações na Literatura Científica sobre Amor e ciúme
Thiago de Almeida1, I; Laisa Martins Dourado2, II
IInstituto de Psicologia da USP
IICentro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
“O ciúme é uma reação que surge diante da crença de que seu parceiro não o considera como a pessoa mais importante para ela, sendo assim o ciúme está relacionado com aspectos internos do indivíduo, e nem sempre terá como desencadeador o outro (Ballone, 2010), Cavalcante (1997) acrescenta:
Não há ciumento feliz. Toda sua luta parece consistir na tentativa de assegurar-se em um discurso de segurança onde só existe incerteza e dúvida. A infelicidade e o sofrimento nascem justamente da dificuldade de construir essas certezas para si mesmo. Não será raro que o ciumento tente, a todo custo, isolar-se dos outros e procurar ouvir apenas o seu convencimento. O discurso do ciumento será, portanto, permeado de temor e de medo. (p. 85)”
“ Na literatura científica abundam relações entre esses fenômenos: amor e ciúme, muitas vezes, subordinando o ciúme como uma manifestação quase natural do comportamento amoroso. Talvez, isso aconteça, pois socialmente se tem uma crença de que em todas as relações onde está presente o amor, estará também o ciúme, como um sinônimo do outro, sendo assim impossível dissociar o ciúme do amor (Almeida, 2007), embora sejam poucos os estudos que confirmem essa relação, como o que foi conduzido por Costa et al. (2014). No senso comum, o ciúme é visto como uma maneira de fazer com que seu (sua) parceiro (a) se sinta valorizado (a). Apesar de se pensar em possíveis bases hereditárias para o ciúme, o modo de vivenciar e interpretar o ciúme poderá variar de acordo com a cultura onde está inserido de acordo com o que apontam o estudo de Almeida, Rodrigues e Silva (2008). De acordo com Porto (2010), as mulheres teriam o ciúme motivado principalmente pelo medo de que seu parceiro se envolva emocionalmente com outra a mulher, diferentemente dos homens que possuem um medo maior atrelado com o aspecto sexual, a mulher tem seu ciúme direcionado para uma possível perda sentimental, onde esse parceiro deixaria de investir seus recursos com essa parceria.”
“Então, o ciúme pode ser altamente prejudicial e danoso para as relações amorosas, quando se traduz em sentimento de posse sobre alguém ou das tentativas de manipulação da liberdade de alguém em agir nesta ou naquela direção priorizando o próprio bem-estar, característico, de atitudes egoístas. É provável que, muitas das relações amorosas na atualidade se sustentam numa base de poder e controle, não de amor. Para Hintz (2003), diante do ciúme excessivo, o ciumento passa a ser instável emocionalmente, considerando o outro como pertencente a si mesmo. Nesse sentido, quando o amor se confunde com posse, ele já não é uma sinonímia de satisfação com a parceria estabelecida, mas um sofrimento administrado paulatinamente aos parceiros. E quais as consequências dessa relação pautada no binômio ciúme-egoísmo? Para Almeida (2012) e Centeville e Almeida (2007), o ciúme exerce, em alguns momentos respostas excessivas de ciúme podem levar o (a) parceiro (a) a ser violento com o outro, violência que pode ser verbal ou física podendo trazer implicações negativas para a relação. Algumas questões surgem quando falamos na dinâmica amorosa, seria possível a pessoa que ama querer só para si esse objeto de amor? Muitos ao entrarem num relacionamento entende que o outro tem esse direito de interferir diretamente em suas vidas, quando na verdade o outro deveria apenas somar e juntos fortalecerem a relação.”
Fonte: (http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2018000200005)
Thiago de Almeida1, I; Laisa Martins Dourado2, II
IInstituto de Psicologia da USP
IICentro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
“O ciúme é uma reação que surge diante da crença de que seu parceiro não o considera como a pessoa mais importante para ela, sendo assim o ciúme está relacionado com aspectos internos do indivíduo, e nem sempre terá como desencadeador o outro (Ballone, 2010), Cavalcante (1997) acrescenta:
Não há ciumento feliz. Toda sua luta parece consistir na tentativa de assegurar-se em um discurso de segurança onde só existe incerteza e dúvida. A infelicidade e o sofrimento nascem justamente da dificuldade de construir essas certezas para si mesmo. Não será raro que o ciumento tente, a todo custo, isolar-se dos outros e procurar ouvir apenas o seu convencimento. O discurso do ciumento será, portanto, permeado de temor e de medo. (p. 85)”
“ Na literatura científica abundam relações entre esses fenômenos: amor e ciúme, muitas vezes, subordinando o ciúme como uma manifestação quase natural do comportamento amoroso. Talvez, isso aconteça, pois socialmente se tem uma crença de que em todas as relações onde está presente o amor, estará também o ciúme, como um sinônimo do outro, sendo assim impossível dissociar o ciúme do amor (Almeida, 2007), embora sejam poucos os estudos que confirmem essa relação, como o que foi conduzido por Costa et al. (2014). No senso comum, o ciúme é visto como uma maneira de fazer com que seu (sua) parceiro (a) se sinta valorizado (a). Apesar de se pensar em possíveis bases hereditárias para o ciúme, o modo de vivenciar e interpretar o ciúme poderá variar de acordo com a cultura onde está inserido de acordo com o que apontam o estudo de Almeida, Rodrigues e Silva (2008). De acordo com Porto (2010), as mulheres teriam o ciúme motivado principalmente pelo medo de que seu parceiro se envolva emocionalmente com outra a mulher, diferentemente dos homens que possuem um medo maior atrelado com o aspecto sexual, a mulher tem seu ciúme direcionado para uma possível perda sentimental, onde esse parceiro deixaria de investir seus recursos com essa parceria.”
“Então, o ciúme pode ser altamente prejudicial e danoso para as relações amorosas, quando se traduz em sentimento de posse sobre alguém ou das tentativas de manipulação da liberdade de alguém em agir nesta ou naquela direção priorizando o próprio bem-estar, característico, de atitudes egoístas. É provável que, muitas das relações amorosas na atualidade se sustentam numa base de poder e controle, não de amor. Para Hintz (2003), diante do ciúme excessivo, o ciumento passa a ser instável emocionalmente, considerando o outro como pertencente a si mesmo. Nesse sentido, quando o amor se confunde com posse, ele já não é uma sinonímia de satisfação com a parceria estabelecida, mas um sofrimento administrado paulatinamente aos parceiros. E quais as consequências dessa relação pautada no binômio ciúme-egoísmo? Para Almeida (2012) e Centeville e Almeida (2007), o ciúme exerce, em alguns momentos respostas excessivas de ciúme podem levar o (a) parceiro (a) a ser violento com o outro, violência que pode ser verbal ou física podendo trazer implicações negativas para a relação. Algumas questões surgem quando falamos na dinâmica amorosa, seria possível a pessoa que ama querer só para si esse objeto de amor? Muitos ao entrarem num relacionamento entende que o outro tem esse direito de interferir diretamente em suas vidas, quando na verdade o outro deveria apenas somar e juntos fortalecerem a relação.”
Fonte: (http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2018000200005)
Let it be The Beatles [Legendado/Tradução] (ouça)
Frases
XÔ, insegurança e baixa autoestima!!!
Já deu essa de cabo de guerra! A felicidade está, em juntos, se somar na relação.
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Imagens-Google