RESPONSABILIDADE ONTOLÓGICA
Não posso mudar ninguém,
Mas apenas a mim mesmo
Quando tudo parece estar perdido
Na desolação do conformismo e do engano.
A revolução no meu foro interior
Começa quando eu estou disposto
A renunciar o que já está velho em mim
Para dar surgimento a um ser mais renovado.
Não posso ser como querem que eu seja...
Simplesmente devo ser eu mesmo
Quando todos parecem ter uma única opinião
Que não condiz com a minha força de autenticidade.
Não sou melhor do que ninguém,
Mas o que eu sou
É o que de melhor posso fazer
Para não perder a verdade do meu ser.
Esse ato de amor próprio
É uma forma de cuidar do meu ser
E eventualmente de quem busca
O caminho de se redescobrir.
Pois se eu tenho em mim uma luz de transparência,
O melhor que eu posso fazer
É inspirar um amigo ou conhecido
A reencontrar a sua própria fagulha de luz interior.
Se eu sou livre não é porque eu posso tudo,
Mas essa iberdade se deve a responsabilidade
Que eu tenho pela minha própria vida
E a coragem de renascer quantas vezes for preciso.