O silêncio e eu
Fiz do silêncio o meu templo sagrado.
Nele me debruço e não preciso de relevo.
Conto minhas semanas num só piscar.
Não peço desculpas se me esqueço da terça-feira.
Ou se deixo a louça no escorredor para não guardar.
As cores pós a chuva se mesclam no meu templo.
Sem segredos, sem margem de receio.
São apenas tempos de reflexão.