Bom dia! Mais uma questão para embranquecer os cabelos... Penso que SIM!
Entendo que a compreensão dela esteja atrelada a um tempo-espaço e na subjetividade, de quem a pensa ou sente. O que responderia uma criança sobre ser livre ou não? E que resposta daria um adolescente? Qual seria a resposta de alguém desempregado? Qual seria a resposta de um exilado político?  E como responderia um tribal? Como entende a liberdade quem vive sobre um regime de restrição? E, quem ama com relação ao outro? Enfim, são tantos vieses... Não arrisco responder, sem uma passadinha pelo pensamento filosófico. Lembro que para Aristóteles, a liberdade está baseada na possibilidade de realizar escolhas orientadas pela vontade, acompanhada do conhecimento. Na tradição cristã, a liberdade é identificada como livre-arbítrio. Sob o pensamento liberal de John Locke, a vida passa a ser orientada pelas leis e inaugura-se a liberdade civil. Segundo Kant, liberdade está relacionado com autonomia, é o direito do indivíduo criar regras para si mesmo, que devem ser seguidas racionalmente. No século XX, Sartre afirma que a liberdade é a condição de vida do ser humano, o princípio do homem é ser livre.  Assim, penso na liberdade como o direito a agir de acordo com própria vontade, sem limitações impostas por outras pessoas. E, não me sinto livre... Porque de livre só tenho o pensamento, mas mesmo este pode sofrer influência de outros pensamentos e sabe-se de técnicas para manipular o pensamento... E me vejo, querendo exercer a minha condição de ser livre sem ser.  Penso q nem quando escrevo sou livre... Mesmo não atrelando
Ao que escrevo uma forma. Triste constatação. Desejo ser, mas não sou, literalmente, livre. Vivo arremedos de liberdade.  Não sou genuinamente livre. Um dia serei independente e senhora da minha intencionalidade... No agora, tenho o gosto da liberdade nos Pensamentos, mas eles não voam.  Um dia, eles me levarão com ele...  Bj poesia ETA!!!