Ir ou não ir, eis o vagão
Um lado da cidade é de manhã, e toca o sino, o outro passa um trem à meia-noite; um lado é a praça da igreja, o outro a estação dos trilhos (e sinto dentro deles protegido); um lado o amor dos sonhos, o outro o amor divino.
Por ora me valho da graça e da flor da praça, de mim muito mais pertos, pois não tiro a sesta e é maior o dia.
Mas às vezes penso quando a noite vinha: "Que pensarão de mim os pensamentos mais além do trem, e que tanto penso eu um pé além da linha?".