Energia cósmica

Quem eu sou? A minha identidade?

Aonde será a minha morada?

Onde habita a verdade?

Qual a razão da vida?

Sinto falta do oxigênio puro –

Das esplendorosas árvores,

Com as sombras e seus favores.

Pareço ser uma energia cósmica...

Na imensidão louca.

Vagando pelo universo –

Afim do singular em meus versos,

Desvencilhando do agouro.

Há uma grande vontade – Um desejo –

Que me provoca a ânsia.

De um cantinho – A distância –

Para chamar de meu.

E não é este aqui – Fico ao leu,

Um sonho – O ensejo.

Como se não existisse a noção:

Espaço – Tempo – Ação.

Completamente bagunçado,

Às vezes, destroçado.

Como respirar? Sem ar –

Faço parte desse lugar?

Muito complexo –

Não há eixo.

Será que no final das contas,

Sempre terei esta certeza –

Sobre a minha natureza.

De ser realmente quem sou –

O particular sol.

Em um mundo diferente.

A literatura - No fim afronta,

A dimensão ausente –

De tudo o que denote.

O verdadeiro sentido – O anzol.

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/08/2021
Código do texto: T7327323
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