O SINO
A boca de bronze
trinou às seis da manhã.
Nenhuma Ave Maria,
somente gritos metálicos,
chamados agudos, urgentes,
para a oração matinal na catedral.
blem! blim, blem!
bléimmmm! blom!
Orações sobem aos céus,
as mães redimidas
começavam a rezar.
O poder daquela fé milagrosa
fazia em mim acontecimentos
que seguiriam pela vida à fora.
blem! blim, blem!
bléimmmm! blom!
O tilintar ecoava
pela boca do bronze
acordando a cidade.
É hora de levantar.
É hora de rezar.
E por algum instante
o silêncio da escuta
reinava naquele lugar.
(Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE, web)
A boca de bronze
trinou às seis da manhã.
Nenhuma Ave Maria,
somente gritos metálicos,
chamados agudos, urgentes,
para a oração matinal na catedral.
blem! blim, blem!
bléimmmm! blom!
Orações sobem aos céus,
as mães redimidas
começavam a rezar.
O poder daquela fé milagrosa
fazia em mim acontecimentos
que seguiriam pela vida à fora.
blem! blim, blem!
bléimmmm! blom!
O tilintar ecoava
pela boca do bronze
acordando a cidade.
É hora de levantar.
É hora de rezar.
E por algum instante
o silêncio da escuta
reinava naquele lugar.
(Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE, web)