ESTRELAS MARINHAS


Que meus versos sejam constantes
E minhas rimas contínuas,
O paladar da poesia adoça nossos
Sentimentos e risos,
As palavras brotam da minha boca
Como as de um rio.

Vertem-se como plantas das oliveiras,
Unem-se os perfumes das rosas,
Aroma da descascada fruta,
Lambuzada com mel aos pés
Das laranjeiras,
Aprendendo de cor os sons
Das amoreiras!

Floresça o dia aplaudindo
O fim da noite,
O sol se esparrame seus raios
Dourados sobre as rochas 
E Montanhas,
Seus rastros de brilhantes iluminem
O fundo do oceano tão escuro,
E perturbem os cardumes de peixes
E arraias gigantes!

A terra fértil emana a nascente
Em direção a seus riachos,
A cachoeira deita seus cabelos
Na água em monumentos 
Por detrás do arco-íris.
As ondas arrastam sobre 
As areias escondia no mar,
Os corpos das estrelas marinhas.
Ninguém percebeu!
Ninguém se deu conta!


 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 21/08/2021
Reeditado em 16/01/2024
Código do texto: T7325521
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