A luz dos sois esquecidos.
Não existe presente pelo fato de não existir futuro, qual é o sentido da vida, não há sentido, a existência é a história perdida.
Cada instante é o sinal um esquecido, estamos nessa vida pois não existe outra vida.
Entretanto, a vida não é a vida, pois a referida não existe, o que há é a ficção do tempo temporário.
Morrer é como não ter nascido, o desaparecimento é a não existência, um fluido demolido.
O que somos não somos, o nada é a prevalência, a dignificação da realidade não complacente, o tempo a impossibilidade da existência.
Ser e não ser, não somos, o engodo do próprio corpo, melhor ser deste modo, o deixar de ser o que não deveria ter iniciado.
Somos o futuro dos nossos corpos exauridos.
Muito bom o mundo ser como é, não há significação, sendo o entendimento etimologização conceitual, acreditar em nada, deus um grande delírio, a macha da interminável loucura.
Não existe céu, inferno, muito menos ética, o que há então, ideologização da cultura, o mundo é apenas o vácuo, as vezes escuro e frio, morrer é a finalidade de tudo.
Deste modo, não temos culpa, o silêncio da alma, a destruição da cognição, amanhã será como a velha tarde, a morte dos nossos sonhos.
O mais absoluto breu, como se nada existisse, deus apenas uma perturbação mental.
Edjar Dias de Vasconcelos.