A luz dos sois esquecidos.

Não existe presente pelo fato de não existir futuro, qual é o sentido da vida, não há sentido, a existência é a história perdida.

Cada instante é o sinal um esquecido, estamos nessa vida pois não existe outra vida.

Entretanto, a vida não é a vida, pois a referida não existe, o que há é a ficção do tempo temporário.

Morrer é como não ter nascido, o desaparecimento é a não existência, um fluido demolido.

O que somos não somos, o nada é a prevalência, a dignificação da realidade não complacente, o tempo a impossibilidade da existência.

Ser e não ser, não somos, o engodo do próprio corpo, melhor ser deste modo, o deixar de ser o que não deveria ter iniciado.

Somos o futuro dos nossos corpos exauridos.

Muito bom o mundo ser como é, não há significação, sendo o entendimento etimologização conceitual, acreditar em nada, deus um grande delírio, a macha da interminável loucura.

Não existe céu, inferno, muito menos ética, o que há então, ideologização da cultura, o mundo é apenas o vácuo, as vezes escuro e frio, morrer é a finalidade de tudo.

Deste modo, não temos culpa, o silêncio da alma, a destruição da cognição, amanhã será como a velha tarde, a morte dos nossos sonhos.

O mais absoluto breu, como se nada existisse, deus apenas uma perturbação mental.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/08/2021
Reeditado em 17/08/2021
Código do texto: T7322370
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