Coração de pedra.
Cada segundo é um século, um instante a eternidade, é deste modo, o fim, como poderá então ser o futuro.
O já imaginou o mundo metafísico, as ideologias divinas, sendo homem resquício de poeira química.
Nada além da inexistência, o destino a fantasia da alma, o delírio a imaginação dos sonhos.
Estar aqui é como não estar, a mais absoluta tragédia humana, como pode o louco ser gênio.
Nada disso aconteceu, o conto é mito, entenda a vossa complacência, tamanha covardia a sua mentira.
O que é a realidade a irrealidade, como tudo foi estabelecido, o espírito perdido, a razão sem cognição.
O que deve dizer, um dia tudo isso passa, o vosso caminho não será esclarecido, ficará em seu peito as recordações.
Um fluído dentro do seu coração.
Edjar Dias de Vasconcelos.