A COLHEITA
Eu planto o que cai da alma
A colheita vem no amanhã
Nesse solo de esperança
Rege minh'alma em gotas.
Solo seco reclama
Em reverência a bela fé
Na esperança choro de joelhos
Plantando palavras aos ventos.
Eu venero as palavras
E colho ramalhetes de flores
Ofertando pela janela
Sorrindo no linguajar.
Tocando na rocha as bençãos
Fluindo pensares aos ventos
Colhendo palavras da alma
Sorrindo o nobre poeta.