Inexplicável...


Há muito ainda não dito, tampouco escrito...
Algumas vezes, porém, reflito,
não há sentido em tornar-se palavras o silêncio
 
Como não há sentido em inda não ter caído a chuva
Ela apenas se insinua, das suas águas toda nua,
quando o vento frio sopra, a fio, um sopro mudo
 
Só o meu teclado segue alguns toques a cantar...
E seus não silêncios discorrem sobre saudades
Saudades do que nem eu sei contar, contudo...





Imagem: Google




 
-**-

 
 
 
Linda interação do Poeta Valdir Loureiro. Gratidão, Valdir!
 
 
Ecoou muita poesia
do silêncio em que falaste.
E o teclado que tocaste 
fez sonora melodia. 
Dos pingos de chuva fria,
sai harmonioso ruído. 
E do vento emudecido,
vem um toque sonoroso.
E o que foi silencioso,
ouvi bem como o tocado. 
Falta ficar explicado
o que é misterioso?

    (Valdir Loureiro)


 
Marise Castro
Enviado por Marise Castro em 20/07/2021
Reeditado em 24/07/2021
Código do texto: T7303780
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